Os efeitos nocivos do estresse levam a várias mudanças tanto físicas quanto comportamentais. Atente-se aos primeiros sinais e evite maiores complicações.
Cansaço: os animais podem ficar excessivamente ofegantes, mesmo que não estejam cansados ou com sede.
Apatia e perda de apetite: podem dormir demais e se recusarem a entrar em qualquer atividade como brincadeiras ou caminhadas... E em casos extremos, até recusarem a comer e beber.
Medo: o medo pode demonstrar o estresse. Se o seu animal está tremendo muito, pode estar se sentindo ameaçado. Cães quando assustados, podem manter o rabo entre as pernas.
Comportamento incômodo ou destrutivo: no caso de cães, podem apresentar latidos excessivos sem qualquer razão especial causando bastante incômodo para os membros da família. Outro fator é a mastigação destrutiva para mostrar o seu descontentamento, desconforto ou nervosismo em relação a uma situação, pessoa ou outro animal.
Mudanças fisiológicas: animais podem apresentar várias alterações como temperatura corporal elevada; mudanças nos batimentos cardíacos; alteração na pressão sanguínea; aumento do risco de doença cardiovascular; concentração de glicose sanguínea; alteração na secreção hormonal; redução da libido e hormônios reprodutivos; aumento na incidência de doenças respiratórias; coceira, entre outras.
Aliviando o estresse
Para aliviar o estresse do seu pet, dê-lhe afeto, atenção e o proteja de situações que possam gerar medo ou desconforto. Certifique-se que ele esteja sendo bem tratado por todos os membros da família. Encontre um local mais tranquilo e passe algum tempo com ele. Não o deixe muito tempo sozinho.
É essencial administrar a rotina estabelecida. Se mudanças não puderem ser evitadas, que sejam feitas de forma gradativa e o menos traumática possível.
No caso dos cães, passear é o melhor remédio contra o estresse. Brincar com uma bolinha, roer um osso comprado em pet shop e brincar com outros cães ajuda a desestressar qualquer cachorro.
Clínica Veterinária São Francisco de Assis
Tel.: 35 3521-5886
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de Andrade, 281
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Não permita que o estresse se torne uma ameaça que coloque o bem-estar do seu animal em risco.
E fique atento: Nem todo animal que está “diferente”, está estressado. Ele pode estar doente. Em todo caso, não deixe de procurar o veterinário, que o avaliará e iniciará um tratamento adequado, se necessário.