O gosto por viagens internacionais surgiu depois de ter feito intercâmbio para a Inglaterra, onde passou três semanas em Hastings: “Foi uma experiência maravilhosa”, conta a advogada.
Viviane morou nos Estados Unidos, Guatemala, Portugal, África do Sul, Itália e Peru e conheceu vários outros países como turista. Ela afirma “que viajar é uma herança genética, já que toda sua família gosta e viaja muito".
A advogada destaca algumas das experiências mais marcantes e inesquecíveis que viveu fora do país: “Foi nos Estados Unidos, em Park City, no estado de Utah, que vi a neve pela primeira vez, flocos de algodão caindo mansamente do céu, no dia do meu aniversário, meu melhor presente! Fazer safári, no Kruger Park, na África do Sul: ver os animais de perto, em seu habitat natural, leões, elefantes, girafas, zebras, é incrível. Veneza, na Itália, é única, linda. O passeio de gôndola, ao som de músicas italianas, é obrigatório, tive a honra de fazer este passeio com minha mãe, Nice. Aída, na Arena di Verona, imperdível. Entrar no Coliseu é uma grande emoção.”
Indagada sobre como as experiências que viveu no exterior contribuíram para a formação da pessoa que ela é hoje, Viviane afirma que morar fora do Brasil foi determinante para a construção de sua autoconfiança. “Viver no exterior é um desafio diário, que nos permite descobrir e desenvolver habilidades em nós mesmos que farão diferença em nossa vida futura. Novas experiências, novas pessoas, novos lugares, nova alimentação, é uma riqueza que fará parte de nossa vida e nossas memórias para sempre.”
De acordo com Viviane, a maior dificuldade para a pessoa que pretende morar no exterior é sair da zona de conforto, deixar a família e tudo que lhe é familiar e correr o risco de falhar. “A pessoa nunca saberá até tentar. Meu lema é tentar sempre e, se fizer algo e falhar, sem problemas, sigo em frente.”
Um dos aspectos que merece mais atenção é a segurança pessoal. Geralmente não reconhecemos o perigo em outras culturas, mas é importante se manter alerta; os perigos lá fora são os mesmos do Brasil. Procurar conversar com os moradores, vestir-se como os costumes, evitar chamar atenção sobre si mesmo usando coisas caras, não aceitar carona; com o tempo irá se familiarizar com os perigos.
Inteirar-se profundamente sobre a cultura do país a ser visitado, suas normas de etiqueta, comportamento e o que é ofensivo para eles, especialmente gestos.